sábado, 27 de fevereiro de 2010

Hoje, eu posso

Hoje, eu posso.



Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu (Fernando Pessoa)






Eu, que já pensei tanto com o intelecto, que já visitei as filosofias e ideologias de meu tempo com muita seriedade; eu, que fui a Cuba ver o socialismo de perto, ou longe demais; eu, que fora um artista incompleto, mas um esteta às últimas instâncias, um ator, um crooner também fora, um violeiro, um músico de bar e de câmara; eu, que fora poeta em meio a boêmios; que fora intelectual em meio a acadêmicos. Eu, que li a fundo o pos-estruturalismo francês e quase me desestruturei por inteiro; eu, que investiguei a moral com profundidade considerando-a mera criação de nossa civilização; eu, que li Foulcaut e desprezei o prestígio do conhecimento, menosprezei o valor da sabedoria, da moral, da cultura e da civilização; eu, que fora hippie com muita seriedade já no ano 2000, assumindo um modo de vida intelectualmente impecável, medido e crítico às raízes, com base marxista e ateia – sem saber que o ateísmo não pode suportar o desenlace mais comum, a morte; eu, que entendi a semiótica como o mais avançado sistema de desconstrução da realidade cultural- pus a rir-me dos historiadores, dos pedagogos, dos religiosos, da ingenuidade teórica dos ativistas políticos; fiz tudo isso, fora tão sério e só encontrei o niilismo – como prêmio, o neo-dadaísmo da arte contemporânea. Não encontrei nada, só o sofrimento. Eu que... eu posso. Hoje eu posso.


Dói-me só de pensar no percurso tão ilusório que percorri, mas ele foi deveras importante. Qualquer ser pensante que leve a sério a ciência e o pensamento hegemônico da Academia, em nosso tempo, percorrerá esse caminho, e, como eu, resvalará na loucura. A ciência intelectual hegemônica de nosso mundo é doente, infelizmente.


Hoje volto a ter a simplicidade das crianças e posso cantar a canção:


“Eu ouço a voz que soa no meu interior,


Busca sempre a luz...”






Meus amigos, se vocês querem ter paz e vida plena como eu, leiam os 40 volumes da coleção Semei no Jisso, (O aspecto verdadeiro/ originário da vida), do Phd Masaharu Taniguchi, que foi mal traduzido por “A verdade da vida”. Trata-se de um amplo tratado de filosofia, psicologia, sociologia, pedagogia e espiritualidade. Ouse conhecer um mundo novo. Nessa coleção há um encaminhamento satisfatório e iluminador para as mais difíceis questões existenciais. Mais que isso, o texto vigoroso tem o poder de reconstruir a vida humana, em qualquer estágio que se encontre. Refiro-me à saúde física, mental e à estabilidade material. No último ano li dez volumes da referida coleção, tive iluminações maravilhosas e pude ver com meus olhos minha realidade clareando-se na mesma medida. Portanto, não falo de milagres, mas de conhecimento verdadeiramente transformador.


Por amor aos meus amigos, pelo desejo sincero de amenizar-lhes, um pouco que seja, os sofrimentos desta vida, lhes escrevo estas linhas.






A Seicho-no-ie, fundada por Masaharu Taniguchi, mantém no Brasil uma tradição pouco intelectualizada, por isso não crie aversão ao Marketing que você encontrará (que objetiva o grande público).


Informações: www.sni.org.br


Um abraço caloroso


Rodrigo Rosa

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